Sobre o que aprendi e (me) reconheci no curso "Eneagrama voltado para resultados organizacionais", do Instituto Conectomus em São Paulo, onde fui para autonhecimento, mas acima de tudo aprendi a entender e aceitar outros perfis diversos - a base da empatia e do perdão.
Essa sou eu, por vezes rígida e arrogante, mas aprendendo a serenidade.
Autovisão
do Número “Um”
(Eneagrama
pessoal)
Percebo
o quanto sou exata,
exatamente
buscando alguém atrás,
que
supostamente não me acreditou.
Percebo
o quanto me dói a incerteza
(embora
até na dor haja prazer)
e
o quanto me deleita ver
que
o planejado se fez
exatamente
e com exatidão.
Sou
boa influência,
boa
referência
ou
simplesmente boa.
Cada
detalhe, cada passo, um avanço.
Avante
sempre mesmo quando despercebido.
É
possível desperceber alguma coisa?
Ouço
tudo, sobretudo,
Até
me irritar a perfeição
-
que me parece tangível,
como
também o são todas as ações.
Arrogância
comum a outros tipos,
mas
rio com sarcasmo da vaidade alheia.
Semente
que semeia todas as outras emoções
julgadas
menores.
Sim,
como é bom dizer o que sinto!
Quando
no momento perfeito, oportunista.
Não
é falso, não é manipulado.
É
um pássaro liberto,
voando
nos céus cartesianos e rastreáveis.
Mas
para quê, se a leveza está na arte?
Se
a serenidade está em aguardar
pelos
próximos capítulos,
com
calma, mas sempre com precisão?
Vem,
variedade, que te permito!
Venha
guiada pelo meu “Sete” delicioso.
Me
exprimo em “Quatro” – perfeição do belo,
perfazendo
um conjunto infinito de perfis.
Sou
todos, do melhor,
-
perfeição que me cega os olhos -
aprendendo
hoje a admitir o lado ruim
Correta,
como se espera de mim.
Lucia Helena Sider
Sobral, fevereiro de 2020