28 setembro, 2015

Super Bloody Moon

Hoje diz-se que é lua cheia,
lua cheia especial.
Super Lua, Blood Moon.
Eu que há dois dias fui brindada
com a luazinha crescente e achatada
por toda a minha viagem...
Viagens de sonhos e expectativas,
viagem de lua a brilhar.
Enfim cheguei e mais uma vez
ela me mostrou caminhos
em terras pouco exploradas.

Eis que é noite e ela está lá,
super, avermelhada (bloody?).
Crente que eu vou ver ela sumir
neste eclipse total anunciado.
Nem que eu tenha que
me esquecer de dormir,
nem que eu tenha que sonhar...
Luazinha virou lua cheia de encantos,
doces encantos que amanhã,
com você, vou coroar.
Ah, não vejo a hora de te ver!
Teremos tanto assunto
e ao mesmo tempo
falaremos tão pouco...
Super lua cheia de encantos.

Céu encoberto de mistérios.
São nuvens nefastas que
levam pra longe minha intenção.
Será, será que vai dar para ver?
Se estivesse em casa veria.
Estivesse em casa, estaria longe de ti.
Se é escolha que eu tenho que fazer,
opto por ti, meu amor,
que lua a gente vê no olhar apaixonado...
lua apaixonada eu vejo
no teu olhar super lua.
Bora lá sonhar!?

Mordida de nuvem e de eclipse,
a lua se faz bela e caprichosa.
Estará vendo você também?
Amanhã teremos tanto assunto,
mas quem vai querer conversar?
Vai sumindo aos poucos,
Ora, e não é lindo?
O sono vai chegando,
já vi o suficiente, vou feliz,
olho fechado, pensando na imagem,
e logo cai o mundo em chuva
para lavar a alma dos amores!
Eu vi! Eu vi a Super Lua!

Lucia Helena Sider
Vinhedo, Setembro/2015

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