07 outubro, 2015

Doente

Hoje estou doente em casa que quase que não me lembrava do blog. Minha cabeça não comporta coisa nova, então vai uma do ano passado pra variar. Eu também estava doente, mas quase melhorando. É assim. Eu vou melhorar


De todas as coisas de hoje
(Poesia incidental)

Queria escrever poesia
e uma gata subiu no colo
toda cheia de alegria
e agora volta para o solo.

Escrever é tão fácil às vezes,
exercício mental de doação.
São várias por meses e meses,
esta é a minha real pretensão.

Outra gata quis cafuné.
Voltei-me pra ela contente.
Agora ela deita ao meu pé
e de certa forma carente.

Hoje tive falta de ar,
foi resultado da bronquite.
Mas eu sei, já vou melhorar,
este é o meu melhor palpite.

Tomo sol com moderação
para não piorar meu estado.
Como voa meu coração
para os lados do meu amado...

Para os lados de quem me quiser
eu me volto com real alegria.
Ver amigos assim que puder
pra um panetone ou pastelaria.

E assim vou, sigo criando
bobagens que alguns apreciam.
Todas gatas identificando:
a que dorme, apronta e as que miam.

Tive a chance de concluir,
mas quis seguir a escrever.
Poesia é todo fluir,
enquanto houver o que dizer.

Ponto! Pois assim eu termino
a fim de evitar o abuso.
A poesia é um estado fino
e deve-se evitar o mal uso.

Lucia Helena Sider

Sobral, Novembro/2014.

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