30 outubro, 2015

Última de outubro

Chicó, o gatinho, morreu.
A bruxa está solta
e bem que logo é Halloween.
Me sinto mal.
Eu já estava meio assim,
agora estou pior.
Desgosto! E nem é agosto!
É Halloween.
Lua cheia, sem graça,
graça de morte,
pouca sorte.
Um brinde com os amigos,
de leite condensado,
nescau e farinha láctea
(engordanças permitidas
em tempos de carência):
Ao Chicó, meu bom gatinho,
descanse em paz!
Um dia, quando estiver melhor,
celebrarei a vida de Chicó.
Agora é dor,
dor igual à de Milú,
à dor de Ranger,
dor de Beethoven,
de Vivi, Ludovico
e assim vai...
E me calo,
pois Chicó não gostaria
de me ver triste assim...

Lucia Helena Sider

Sobral, Outubro/2015

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