11 janeiro, 2016

Defesa

Não achei que fosse publicar esta "poesia" nunca. Mas sábado, com a visita do meu grande amigo Deyson, falamos sobre tudo e até me veio o assunto de como eu nunca tinha acreditado no poder da inveja, e em como esse pensamento mudou frente a fatos que me aconteceram em torno de maio do ano passado. Um "invejoso" não pode te ver feliz, que ele ou se cala ou ele destina veneno de morte. E as palavras tem poder, escritas ou ditas em volume.
Recebi palavras de morte de uma pessoa. E eu fechei meus ouvidos e o meu coração. Ela não aguentou e me bloqueou por onde pôde. Não sei porque, já que de mim só partia o silêncio...
Não tem volta, mas tem a lembrança de eu nunca mais me deixar atingir por essa baixeza. Não me faltam amigos, não me falta auto-suficiência.
Meu leitor, me perdoe pela falta de palavras graciosas, meu espírito é de defesa.


Desabafo para dois ou três

Se eu conseguir me segurar,
eu nunca mais escreverei para você.
Tenho que respeitar a minha dignidade
e todos aqueles que são de bem comigo.
Esse é o último suspiro
e nem se sinta homenageada/o.
Enquanto os outros trazem luz,
você só trouxe morte e má sorte.
Tanto me enganei, pois achei coisas erradas,
coisas ingênuas...
Enfim, você se mostrou e eu escapei
para o deleite dos que me amam de verdade.
(Impressionante como isso serve
para duas ou três carapuças.)
Perdoar é eliminar,
jamais deixar montar de novo.
Esse é o perdão que eu conheço agora,
diferente daquela coisa das outras vezes,
em que eu sempre assumia erros
que não eram meus
e dava a cara a bater,
e a levar mais porrada.
Você não tem mais acesso a mim
e não me pode fazer mal.
Portanto, fique onde está
e se vieres por esta direção,
mude a rota.
Mantenha uma distância segura
para mim e para você.
Deixo para te desejar felicidades
os que ainda te compram.
E que seja mais um ano sem você!
(com esperança de renovação).

Lucia Helena Sider

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